06 abril, 2014

Promessas e as Decepções do Povo Tocantinense

Fato

A RENUNCIA DE SIQUEIRA CAMPOS

Siqueira Campos na sexta feira dia 04 de abril de 2014, renunciou ao mandato de governador para o qual foi eleito em 2010, em uma campanha acirrada, vencendo com uma pequena margem de votos. No decorrer dessa campanha, Siqueira prometeu moralizar o estado, entre tantas promessas reduzir a tarifa da energia elétrica (promessa nunca efetivada). Seu personagem Siquerido se apresentava como o solucionador de todos os problemas da sociedade tocantinense.
No exercício de seu mandato, muitas das promessas não foram cumpridas, o estado caminhou para o baixo investimento com recursos próprios sobrevivendo com repasses do governo federal, convênios com o mesmo e empréstimos, que um dia terão que serem pagos. A saúde pública que nunca foi um mar de rosas continuou na mesma, falta de medicamentos, cirurgias sendo adiadas sem datas definidas, a população a mercê da sorte, o HGP em sua sala vermelha, tornou um local onde viver e morrer em muitos casos é questão da sorte ou do destino de cada um, hospitais prometidos em varias campanhas nunca ficaram prontos, mas na propaganda oficial e nas palavras dos asseclas do governo, o estado do Tocantins é o paraíso na terra, os gastos aumentando e nada sendo feito para reduzir despesas, somente com a folha de pagamentos o estado já ultrapassou o regime prudencial, sem falar nos recursos do igeprev, que até hoje ninguém veio a público esclarecer como será reposto o dinheiro perdido, quem são os culpados e a qual penalidade serão submetidos.
Em um trecho de sua carta de renuncia o ex-governador disse:
...”Reafirmo nesta oportunidade, o meu propósito de continuar servindo ao bravo povo tocantinense, respeitando as normas sobre elegibilidade, definidas na Constituição Federal.”.....
O senhor serviria melhor o povo se respeitasse os princípios da moralidade e da legalidade e terminasse seu mandato, não os abandonaria em uma incerteza política, uma manobra para se perpetuar no poder, como se o estado não fosse um bem democrático do povo, mas uma propriedade familiar que não pode ter outro governante, nos o povo tocantinense fomos enganados, fomos traídos por um projeto de poder pelo poder, o povo se tornou massa de manobra e o estado propriedade particular, onde o pai deixa de herança para seus descendentes.
Seguindo o cortejo na “FESTA” da leitura da renúncia na Assembleia Legislativa (eu a considerava uma casa de leis), o Sr. Eduardo imbuído de não sei qual autoridade fez um inflamado discurso, chamou adversários de garupeiros, alegou que outro sempre comeu em sua mão, aqui ele confundiu fidelidade com servilidade. Mas quem mesmo é garupeiro na historia, me diga onde estava Sandoval Cardoso e sua trupe quando o Sr. Estava fora do poder, antes adversários ferrenhos, agora parceiros de primeira hora, quem mesmo é garupeiro heim. Quem foi que cuspiu no prato que comeu, será que cuspiu mesmo ou foi obrigado a comer o que não era do seu gosto, quem pulou do galho, será que pulou ou foi derrubado. Outro orador falou que foi um “golpe de mestre”, foi mesmo um golpe de mestre, um golpe no povo, e não é mesmo um momento de alegria é um momento de luto, uma verdadeira tirania com os valores constitucionais, uma falta de respeito para o com o Povo Tocantinense, e a propósito, onde mesmo e com quem estava esse orador quando Siqueira Campos contava as migalhas em 2010 para vencer a eleição.
Siqueira renunciou, traiu o povo tocantinense, saiu sem deixar respostas para onde foi, como foi e quem mandou o dinheiro do Igeprev, Sandoval Cardoso, presidente da Assembleia que entre tantas obrigações possui a missão de fiscalizar as ações do Executivo, não esboçou nenhuma reação para elucidar o caso. Vivemos dias de incertezas, um estado desgovernado, como esperam que progredimos, se não tem-se respeito pela moral, pela legalidade.
Cada dia que passa fica a sensação de que nada vai mudar, é sempre a mesma historia do poder pelo poder, sem considerações sem medo de se fazer o que for necessário para tal intento. Não se pode falar que a culpa é dos políticos a culpa é do povo que assisti tudo passivamente e vota sempre nas mesmas pessoas.
BATISTA RIBEIRO

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